Estrela

origem: Austrália
nome científico: Neochmia ruficauda
família: Estrildidae
tamanho: 11 para 25 cm

Alimentação

Predominantemente granívoras, estas aves devem ser alimentadas com uma mistura para exóticos bem composta, preferencialmente com uma boa percentagem de painço (Panicum milleaceum), milho-alvo japonês, alpista e milho-alvo branco. Não deve ser esquecida a fruta e alguns vegetais (espinafres, couve, alface), assim como a papa de ovo que é essencial para garantirmos um nível vitamínico adequado. Como já foi abordado em capítulos anteriores e relativamente a outras aves, o fornecimento essencial de minerais não é garantido somente através das sementes, tornando-se vital a disponibilização de osso de choco e, como forma de facilitar o processo digestivo, o grit (mistura de conchas, pedras e carvão).

 

Reprodução

A reprodução do Diamante Estrela é relativamente fácil e realiza-se no período de Setembro a Julho, variando de acordo com as condições climatéricas e igualmente com as condições que o próprio criador disponibiliza. O dimorfismo sexual é acentuado, uma vez que nas aves adultas é possível distinguir os machos através da sua máscara mais extensa (que pode ser amarela ou vermelha), pelo seu canto e ainda através de uma coloração mais escura na zona ventral.

Por norma, uma gaiola de criação com cerca de 50x40x40 é o suficiente para o sucesso na procriação destas pequenas aves, em que o ninho pode passar por uma simples caixa de madeira, semelhante à utilizada noutros exóticos. A fêmea coloca entre 4 a 6 ovos, com um período de incubação de cerca de 14 dias. Apesar de simples, não é inédito a imaturidade de alguns casais nos primeiros ciclos reprodutivos, no entanto, um casal de bengalins-do-Japão será uma mais valia nestas situações, uma vez que aceitarão de bom grado os ovos destes progenitores.

As mutações de cor existentes no Diamante Estrela estão geneticamente firmadas, existindo alguns factores ligados directamente ao sexo. Na tabela seguinte estão expostos alguns princípios genéticos de selecção e acasalamento entre Diamantes Estrela.

 

MUTAÇÕES :     

Cabeça Laranja :   agora temos a mutação amarela, é uma mutação recessiva, nesta foto podemos vêr o peito a cabeça e o rabo amarlados ou alaranjados. Femeas normal com machos de cabeça amarela dá 100% machos e femeas de cabeça vermelha dividido por cabeças amarelas.   


 

 

Pastel:  Esta mutação existe em Espanha á já vários anos e sempre falaram como Isabela ou Pastel e que é recessiva. Esta mutação reduz a preta pheomelanina das penas da ave por isso o tom das costas é mais claro sobressaindo o vermelho da cabeça e da cauda.
Normal x Pastel dá 100% femeas e machos normais divididos por pasteis.

 

 

 

Cinzentado(Cinnamon) :  A mutação Pastel é dominante e ligada ao sexo. Com uma macho (Cinnamon) e uma femea normal sairá femeas Cinnnamon e machos normais divididos com machos Cinnamon.A melhor maneira de diferenciar os Pasteis dos Cinnamon é através da cor vermelha das penas do rabo,a mutação Cinnamon dilui o vermelho do rabo enquanto que a Pastel mantem o seu vermelho mais forte.

 



 

Amarelo

A mutação amarela não é uma mutação em si; mas uma combinação entre a Pastel e a Cinnamon, o que quer dizer que temos de combinar estas 2 mutações para sair amarelos!